Tag Archives: Conto de Charles Dickens

Capitão Assassino – Charles Dickens

Se conhecêssemos bem nossas próprias mentes, num sentido mais amplo, desconfio de que iríamos concluir que nossas babás foram responsáveis pelos cantos mais sombrios do nosso espírito, a que somos sempre forçados a retornar, ainda que contra nossa vontade. O primeiro personagem diabólico a invadir a tranquilidade de minha infância (como lembrei, buscando na memória,… Read More »

Um cântico de Natal – Charles Dickens

… Scrooge! Um velho pecador, avarento e invejoso! Duro e cortante como uma pedra: Fechado, retraido e solitário como uma ostra. O seu frio congelava-lhe as feições envelhecidas, murchava-lhe o nariz pontudo, enrugava-lhe o rosto, segurava-lhe o passo, avermelhava-lhe os olhos, tornava-lhe azuis os lábios delgados e soava na sua voz áspera. A baixa temperatura… Read More »

A história do limpador de botas – Charles Dickens

Em que lugares havia estado na mocidade?, repetiu ele quando lhe formulei a pergunta. Santo Deus!!, havia estado em todas as partes! E que profissões exercera? Quase todas as que se pode ser! Se havia visto muitas coisas? Certamente. Eu mesmo diria isso, posso assegurar, se soubesse de um vigésimo do que lhe acontecera na… Read More »

A história do tio do caixeiro-viajante – Charles Dickens

Meu tio, cavalheiros, disse o caixeiro-viajante, foi um dos sujeitos mais divertidos, mais agradáveis e mais espertos que já existiram. Eu gostaria que os senhores o tivessem conhecido, cavalheiros. Pensando bem, cavalheiros, eu não gostaria que os senhores o tivessem conhecido, pois, nesse caso, os senhores estariam todos, a esta altura, provavelmente, se não mortos,… Read More »

A história dos duendes que sequestraram um coveiro – Charles Dickens

Em uma velha cidade que teve suas origens em uma abadia, aqui nessa parte do país, há muito, muito tempo atrás – tanto tempo que a história deve ser verdadeira, porque os nossos tataravós implicitamente acreditavam nela –, ali trabalhava no ofício de coveiro, no cemitério do pátio da igreja, um tal de Gabriel Grub.… Read More »